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segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Ex-policial eleito vereador, preso com agiota, irá receber diploma na cadeia

 

Vereadior Abraão está preso no Manelão, que fica no Comando-Geral da Polícia Militar do Maranhão.

Vereador Abraão está preso no Manelão, que fica no Comando-Geral da Polícia Militar do Maranhão.

Condenado pela justiça por vários crimes, Abraão Nunes Martins Neto, do PDT, (foto) deverá ser diplomado vereador do município de Itapecuru nesta quarta-feira (17) pela Justiça Eleitoral. Abraão que teve candidatura deferida e foi o 14º candidato mais votado com cerca de 297 dos votos válidos.

Porém, o fato que chama a atenção, é que atualmente o vereador eleito se encontra preso no “Manelão, que fica no Comando-Geral da Polícia Militar do Maranhão, isso por que o mesmo é um ex-policial militar acusado pelos crimes de homicídio, extorsão, estelionato, tortura, porte ilegal de arma e organização criminosa.

Abraão foi preso no bojo da Operação Ágil Final que apurou tentativa de extorsão contra o prefeito Eudes Sampaio, de São José de Ribamar, numa negociação até agora mal explicada envolvendo recursos da saúde do município. Na ocasião, também foi preso o empresário Josival Cavalcante da Silva, agiota mais conhecido como agiota Pacovan e o ex-prefeito de Água Doce, Antônio José Silva Rocha, também do PDT.

Na ficha criminal do parlamentar eleito, ainda está anexada a sua participação no assassinato do empresário George Siqueira Campos, o “Geó”, em julho de 2011, na cidade de Itapecuru-mirim. Em 2013, as investigações da Polícia Civil concluíram que o crime foi a mando da ex-mulher da vítima Lúcia Regina Mendonça Bastos, tendo como executores Abraão Martins na companhia de outro policial militar, que resultou nas prisões dos três posteriormente.

No último dia 10 de novembro, Abraão Nunes foi condenado pela Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão pelo crime de porte ilegal de fogo. Por unanimidade, os desembargadores João Santana de Sousa, Antônio Fernando Bayma Araújo e Raimundo Nonato Magalhães Melo acompanharam o parecer da Procuradoria Geral de Justiça.

Na Justiça, constam contra o vereador 18 processos. Entre eles um homicídio na cidade de Barra do Corda e um de tortura que tramita na Justiça de Itapecuru além tantos outros atos criminosos. Do DomingosCosta

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