Em entrevista coletiva, a delegada geral, Cristina Resende, explicou que Clenir Reis agia silenciosamente, “Ela
 costumava descobrir crimes, abordava a vítima e acabava extorquindo. 
Dessa maneira o crime não era elucidado, o inquérito não era concluído e
 nem encaminhado para a Justiça”, explicou.
Ainda
 de acordo com a delegada geral, Clenir Reis agia em parceria com o 
marido e mais uma terceira pessoa de nomes não revelados. “As 
investigações vão prosseguir e sendo o crime seja comprovado, a delegada
 responderá criminal e administrativamente, podendo perder o cargo e o 
exercício da profissão”, concluiu.
Os crimes cometidos por Cleni Reis são extorsão, concussão, que de acordo
 com o descrito no Código Penal, é o ato de exigir para si ou para 
outros, dinheiro ou vantagem em razão da função, direta ou 
indiretamente, ainda que fora da função, ou antes, de assumi-la, mas em 
razão dela, vantagem indevida, E, ainda, o crime de prevaricação, que é caracterizado por
 ser um crime funcional, praticado por funcionário público contra a 
Administração Pública. A prevaricação consiste em retardar ou deixar de 
praticar indevidamente ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição 
expressa em lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
Ela
 foi detida em cumprimento de dois mandados de prisão preventiva 
expedidos pelo juiz André Bogea, da Comarca de Açailândia, no momento em
 que recebia de uma suposta vítima da extorsão, a quantia de R$ 5 mil. A
 operação foi coordenada pelo delegado Leonardo Diniz, da Seic, e contou
 com a participação dos delegados Lawrence Melo e Maurício Ribeiro 
Martins, corregedor adjunto da Polícia Civil.
Clenir
 Reis respondia anteriormente pela Delegacia da Mulher no município de 
Bacabal e atualmente estava em Açailândia. A polícia ainda está 
investigando desde quando a delegada vem cometendo estes crimes e quanto
 em dinheiro ela extorquiu de vítimas. (Informações da SSPMA).
 
 
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