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Chico Pinheiro retornou ao Caso Natália, hoje no Bom Dia Brasil da Rede Globo de Televisão |
São Luís, MA - Tanto o Bom Dia Brasil (Rede Globo) quanto o Bom
Dia Mirante (TV Mirante) destacaram na edição de hoje, o Caso Natália, a
mãe de 16 anos que teve um bebê na rua porque foi rejeitada nas
maternidades administradas pelo Estado do Maranhão.
No Facebook, atrasado, o caso aconteceu em junho, o secretário estadual de Saúde Ricardo Murad pediu desculpas.
No início do ano, o mesmo secretário queria administrar o Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão 1 da capital do Maranhão.
Quando aconteceu a tragédia, as autoridades estaduais declararam que o fato era normal. O pedido de desculpas somente aconteceu após o fato ganhar repercussão no País.
Acompanhe a edição do Bom Dia Brasil
Os problemas sem fim nos nossos hospitais provocam situações chocantes como esta: uma adolescente procurou dois hospitais em trabalho de parto, não conseguiu ser atendida e teve o filho na porta da maternidade.
O caso foi em junho e a denúncia foi feita agora ao Ministério Público. A direção de um dos hospitais considerou tudo normal.
O desespero é de uma mulher prestes a dar a luz na escadaria da maternidade porque não conseguiu entrar.
Ela já vinha transferida da Maternidade Marly Sarney, que alegou não ter leito disponível. Encontrou o portão da Maternidade Maria do Amparo fechado. O bebê nasceu ali mesmo, pelas mãos da técnica de enfermagem que acompanhou a paciente na ambulância. O segurança e algumas outras enfermeiras da maternidade apenas observam do lado de dentro do portão. Só depois é que o parto termina é que saem para ajudar.
Natália, a mãe, tem apenas 16 anos. O bebê não teve complicações e passa bem, mas o trauma da família ficou. “Nem os cachorros que eu tinha aqui eram tratados assim”, desabafa o pai da criança, William Barbosa.
“Eu fiquei triste. Podia ter acontecido alguma coisa com a minha filha, podia ter batido a cabeça”, diz a mãe adolescente.
A direção da Maternidade Maria do Amparo informou que vai apurar as responsabilidades nesse caso, mas adiantou que a princípio não vê irregularidades no procedimento. De acordo com o diretor clínico, Luis Eduardo Ribeiro, o segurança só não abriu o portão imediatamente porque terias entrado para chamar a equipe médica.
“Quando a paciente chega em período expulsivo e está parindo realmente dentro do veículo,a equipe vai lá para fora para poder fazer o parto. O que acontece é que a técnica do hospital que trouxe a adolescente resolveu trazer a paciente no momento em que o segurança tinha corrido para chamar a equipe”, justifica Ribeiro.
Antes de chegar à Maternidade Maria do Amparo, Natália havia ido à maternidade Marly Sarney, onde já tinha feito o pré-natal durante a gravidez. Ela foi atendida, mas transferida mesmo em trabalho de parto porque não havia vagas.
Frederico Barroso, diretor geral da Maternidade Marly Sarney, explica: “Ela foi atendida na madrugada do dia 17 de junho em trabalho de parto, no momento em que a maternidade estava com superlotação. Encaminhar a paciente nesses casos é uma rotina normal. O procedimento foi normal”.
A Secretaria de Saúde do Maranhão também considerou que não houve falta de atendimento na Maternidade Marly Sarney, administrada pelo estado. Ainda segundo a secretaria, depois do parto, mãe e filha foram internadas e receberam o atendimento necessário.
No Facebook, atrasado, o caso aconteceu em junho, o secretário estadual de Saúde Ricardo Murad pediu desculpas.
No início do ano, o mesmo secretário queria administrar o Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão 1 da capital do Maranhão.
Quando aconteceu a tragédia, as autoridades estaduais declararam que o fato era normal. O pedido de desculpas somente aconteceu após o fato ganhar repercussão no País.
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Os problemas sem fim nos nossos hospitais provocam situações chocantes como esta: uma adolescente procurou dois hospitais em trabalho de parto, não conseguiu ser atendida e teve o filho na porta da maternidade.
O caso foi em junho e a denúncia foi feita agora ao Ministério Público. A direção de um dos hospitais considerou tudo normal.
O desespero é de uma mulher prestes a dar a luz na escadaria da maternidade porque não conseguiu entrar.
Ela já vinha transferida da Maternidade Marly Sarney, que alegou não ter leito disponível. Encontrou o portão da Maternidade Maria do Amparo fechado. O bebê nasceu ali mesmo, pelas mãos da técnica de enfermagem que acompanhou a paciente na ambulância. O segurança e algumas outras enfermeiras da maternidade apenas observam do lado de dentro do portão. Só depois é que o parto termina é que saem para ajudar.
Natália, a mãe, tem apenas 16 anos. O bebê não teve complicações e passa bem, mas o trauma da família ficou. “Nem os cachorros que eu tinha aqui eram tratados assim”, desabafa o pai da criança, William Barbosa.
“Eu fiquei triste. Podia ter acontecido alguma coisa com a minha filha, podia ter batido a cabeça”, diz a mãe adolescente.
A direção da Maternidade Maria do Amparo informou que vai apurar as responsabilidades nesse caso, mas adiantou que a princípio não vê irregularidades no procedimento. De acordo com o diretor clínico, Luis Eduardo Ribeiro, o segurança só não abriu o portão imediatamente porque terias entrado para chamar a equipe médica.
“Quando a paciente chega em período expulsivo e está parindo realmente dentro do veículo,a equipe vai lá para fora para poder fazer o parto. O que acontece é que a técnica do hospital que trouxe a adolescente resolveu trazer a paciente no momento em que o segurança tinha corrido para chamar a equipe”, justifica Ribeiro.
Antes de chegar à Maternidade Maria do Amparo, Natália havia ido à maternidade Marly Sarney, onde já tinha feito o pré-natal durante a gravidez. Ela foi atendida, mas transferida mesmo em trabalho de parto porque não havia vagas.
Frederico Barroso, diretor geral da Maternidade Marly Sarney, explica: “Ela foi atendida na madrugada do dia 17 de junho em trabalho de parto, no momento em que a maternidade estava com superlotação. Encaminhar a paciente nesses casos é uma rotina normal. O procedimento foi normal”.
A Secretaria de Saúde do Maranhão também considerou que não houve falta de atendimento na Maternidade Marly Sarney, administrada pelo estado. Ainda segundo a secretaria, depois do parto, mãe e filha foram internadas e receberam o atendimento necessário.
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