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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Vereadora de Barra do Corda é denunciada na Polícia Federal


Crime

Os indígenas receberam ordem para matar Licinio Brites e dá uma surra em dr Antônio.

Do Neto Ferreira
Vereadora de Barra do Corda.
Vereadora de Barra do Corda.
A vereadora de Barra do Corda, Rita de Cássia Carneiro Pompeu (PP), foi denunciada na Polícia Federal pelo Ministério da Saúde através do presidente do Conselho Distrital de Saúde Indigena, Licinio Brites Carmona, por atos nada republicanos.
Kassi como é conhecida politicamente, teria arquitetado para que índios atacassem membros do Ministério da Saúde quando passavam pela tribo ‘Pé de Galinha’.
De acordo com a denúncia protocolada em Boletim de Ocorrência na PF, os indígenas receberam ordem para matar Licinio Brites e dá uma surra em dr Antônio.
“Indígenas da Colônia, no dia anterior à visita da comitiva oficial, no período da tarde, a Rita de Cássia incitavam os indígenas a matar e aprisionar”, diz o BO.


Um comentário:

  1. PORQUE VC NÃO DIZ A VERDADE, ANTES DE POSTAR UMA NOTICIA VERIFIQUE OS FATOS,MESMO A FONTE NÃO SENDO SUA. EU, COMO INDIGENA NÃO ACEITO ESTE TIPO DE COISA. RAIMUNDO NONATO DA SILVA - CIME

    Com informações do Cimi Regional Maranhão

    Há mais de seis meses os indígenas expõem à Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) a calamidade na atenção à saúde indígena. Sempre convidaram o coordenador da secretaria, Antonio Alves, para conhecer a situação. Nunca foram atendidos. Durante as ocupações no prédio da Funasa e na ferrovia Carajás, entre junho e julho, os povos denunciaram a precariedade no atendimento à saúde nas aldeias, além das práticas incorretas, absolutamente questionáveis, adotadas por gestores.

    O movimento indígena denunciou a aprovação do Plano Distrital, feito sem discussão com os indígenas, conferências locais de saúde manipuladas pela Sesai, com duração de uma manhã ou um dia, sem a participação dos indígenas para tratar dos principais problemas que enfrentam nas aldeias. Diante de tudo isso, entre outras denuncias, o movimento pedia a exoneração de dois funcionários, auditoria nas contas e intervenção no Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI/MA).

    Nos 10 dias em que ocuparam o prédio da Funasa, na Jordoa, em São Luís, não foram atendidos por ninguém da Sesai, tampouco pelo coordenador Antonio Alves, que tratou o movimento como se fosse somente interesse por cargos, buscando assim o caminho mais fácil: a desqualificação, e de todas as formas.

    Da mobilização de ocupação na ferrovia carajás, que durou dez dias, os indígenas conseguiram que uma delegação formada por 30 indígenas fosse a Brasília, no final da semana passada, conversar com Antonio Alves, da Sesai, com a Secretaria Nacional de Direitos Humanos e representante da Casa Civil. Nessa reunião, os indígenas denunciaram o descaso, a omissão do governo diante das problemáticas da saúde indígena e denunciaram gestores que promovem divisão entre os povos, privilegiando um grupo indígena em detrimento de outro.

    Todas as denúncias foram acompanhadas de documentos e fotos, entregues aos participantes da reunião, como forma de atestar que não se tratava de uma pauta leviana ou motivada por interesses de cargos, como faz supor a postura do secretário Antonio Alves.

    A delegação retornou de Brasília com a promessa de exoneração de Antonio Izídio da Silva, chefe de equipe da Divisão Técnica do DSEI, com a criação de um grupo de trabalho formado pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e Sesai. Todas as ações desse grupo teriam o acompanhamento do Ministério Público Federal (MPF), que faria um diagnóstico da situação da saúde indígena nas aldeias com o objetivo de realizar audiência pública sobre Saúde Indígena no final do mês de julho.

    Antonio Alves falou aos indígenas que iria ao Maranhão na semana seguinte fazer a entrega de uns carros para a saúde. Porém, ficou acordado que o secretário não visitaria nenhuma aldeia e que retornaria novamente para a audiência pública. Na ocasião, os indígenas informaram que o problema da saúde no Maranhão não era só de carro e queriam ver outras medidas para solucionar o problema.

    Nesta sexta-feira, 19, uma semana depois da ida dos indígenas para Brasília, Antonio Alves esteve em São Luís e fez a entrega dos carros. Neste sábado, 20, decidiu ir visitar, juntamente com Licinio Carmona e Dilamar Pompeu Guajajara, presidente Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi), a aldeia Colônia, na Terra Indígena Cana Brava.

    A atitude representa quebrou o acordo feito em Brasília entre Antonio Alves e as 30 lideranças ligadas ao movimento e cinco lideranças articuladas pelo DSEI/MA, ligadas ao presidente do Condisi, de que não iria a nenhuma aldeia. Antonio Alves, como coordenador da Sesai, não aceitou vir antes quando foi convidado e não veio conversar com os indígenas durante os movimentos de ocupação.

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