Em meio a esta que já é uma das maiores crises fiscais que os estados brasileiros vêm atravessando, segundo dados do portal Compara Brasil e do Tesouro Nacional, o Maranhão é um dois oito entes da federação que conseguiram encerrar 2016 com as contas em dia, apresentando um superávit de R$ 72,5 milhões no orçamento estadual.
Ao contrário do que vem acontecendo com estados de economia mais robusta, que tiveram que parcelar salários dos servidores em atraso, o Maranhão mantém a folha de pagamento do funcionalismo estadual em dia, e é um dos poucos estados que consegue pagar os servidores com antecipação.
No início deste ano, e logo após o site de notícias G1 ter avaliado o governo do Maranhão como o segundo mais eficiente do país, o governador do Estado, Flávio Dino (PCdoB), destacou em um artigo, que “a combinação firme de investimentos públicos com políticas sociais” é a estratégia que sua administração vem adotando para desenvolver o Maranhão.
Apesar da crise, Flávio Dino conseguiu manter investimentos, obras, programas sociais e serviços públicos em seus dois primeiros anos de gestão. De acordo com o governador, os bons resultados obtidos são frutos de uma gestão pautada na responsabilidade fiscal e no corte de gastos supérfluos. Para Flávio Dino, a melhor maneira de enfrentar a atual crise econômica é “garantir o desenvolvimento do estado com gestão cuidadosa e responsabilidade fiscal”.
“Nos últimos 24 meses perdemos mais de R$ 1 bilhão em repasses federais, resultado da grave crise econômica que assola o país. As obras que brotam em todo o estado são fruto, acima de tudo, de uma filosofia principal: os recursos públicos devem servir ao bem comum”, frisou Dino.
De acordo com o Ranking Nacional dos Portais da Transparência elaborado pelo Ministério Público Federal (MPF), O Maranhão também passou a figurar entre os dez estados mais transparentes.
Efeitos da crise em outros estados
Com o descontrole da crise, estados com o Espírito Santo e o Rio de Janeiro viram o aumento vertiginoso da pobreza, do desemprego e do caos em setores essenciais, como o da segurança pública. A crise na segurança pública capixaba, por exemplo, resultou na morte de 149 pessoas e em uma onda de crimes por todo o Espírito Santo. No Rio de Janeiro, que registrou um déficit nas contas públicas de mais de R$ 8 bilhões em 2016, homens das Forças Armadas passaram a fazer o policiamento ostensivo na capital fluminense. A polícia do Rio reivindica o pagamento do décimo terceiro salário do ano passado e o pagamento de vencimentos atrasados por trabalho adicional durante os Jogos Olímpicos realizados em agosto de 2016.
Enquanto isso, o Maranhão, que até 2014 era destaque na imprensa nacional e internacional com a barbárie instalada no Complexo Penitenciário de Pedrinhas e com o crescimento da violência durante o último ano do governo Roseana Sarney, conseguiu, em 2015 e 2016, reverter consideravelmente esse cenário de caos e insegurança.
Nos primeiros dois anos de gestão, o governo Flávio Dino reduziu os índices de mortalidade por Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), em acidentes de trânsito e no sistema penitenciário. Ao todo, estima-se que foram 877 vidas salvas em 2015 e 2016. Os investimentos do programa estadual Pacto pela Paz, que colocaram 2.500 novos policiais nas ruas e garantiram a aquisição de 400 novas viaturas, também resultaram na redução dos índices.
Ainda de acordo com o governador, um novo modelo de gestão penitenciária vem garantindo que o Estado mantenha o controle do sistema prisional do Maranhão.
“Desde 2015 iniciamos a recuperação do controle do Estado sobre os presídios, com a reorganização de presos por celas e combate à entrada de armas, celulares e drogas. Enfrentamos a superlotação, com a construção e conclusão de cinco presídios que adicionaram 946 vagas ao sistema penitenciário do estado”, afirmou Dino.
do Jornal Pequeno
do Jornal Pequeno
E também o estado mais atrasado do país aonde o salário mínimo é dividido pra duas três pessoas qui vergonha qui lixo de estado.
ResponderExcluirE também o estado mais atrasado do país aonde o salário mínimo é dividido pra duas três pessoas qui vergonha qui lixo de estado.
ResponderExcluirVc não aprova né lobão meu comentário. Não tou babando feito vc
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