segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Por falta de iniciativa da gestão, Presidente Dutra pode perder unidade do Corpo de Bombeiros, diz empresário

Prefeito Juran, Duarte Jr. e Zezinho da Construtorres, ocasião da inauguração do Procon em Pres. Dutra

A retórica do momento em todo mundo é a crise que enfrenta o Brasil sobre a preservação da Amazônia, tendo como estopim os descontrolados focos de incêndio em toda sua área, que pouco a pouco vem dizimando parte de sua faúna e destruindo sua cobiçada flora, gerando um alarde em todo planeta, sobretudo, pelo descaso que o país tem dado para minimizar o problema.
 Corpo de Bombeiros de Trizidela do Vale
Os reflexos do assunto em voga tem instigado muitos debates regionais sobre o tratamento que os governos estaduais e municipais têm dado sobre o combate as queimadas e correlatos de prevenção e combate a incêndio, inclusive em centros urbanos. Esta última semana, na deixa da contundência do questionamento, o assunto foi intensamente debatido na cidade de Presidente Dutra, tendo como pano de fundo as últimas incidências de incêndios ocorridas na cidade, transformando os locais atingidos em poeira, cinzas e muito prejuizo.

No acalorados debate, ocorrido em grupos de Whatsapp, o empresário José Alves Carvalho, o conhecido Zezinho da Construtorres, revelou o que pouca gente sabia, a destinação, pelo Governo do Estado, de uma unidade do Corpo de Bombeiros para Presidente Dutra, e que o prefeito Juram Carvalho teria recusado alegando falta de recursos para manter a mesma por um período de um ano, tempo que o governo se organizaria para fazer a destinação dos recursos via orçamento.
Veículos similares aos que seriam doados a Presidente Dutra
Conforme o relato do empresário, que demonstra muita coerência na sua fala por meios de áudios, o governador teria assegurado a unidade ao prefeito na época da inauguração do Centro Tático Aéreo (CTA), ocorrida em março de 2018, publicando posterirmente um decreto sobre sua criação. Zezinho discorre, que como representante da Associação Comercial, procurou o comando do Corpo de Bombeiros de Caxias para que lhe desse orientações maiores acerca do caso, sendo orietando a procurar apoio político, recorrendo dias depois ao deputado Bira do Pindaré, que tratou de viabilizar os recursos por meio de uma emenda parlamentar. Ele acrescenta que pouco tempo depois foi procurado pelo comandante do Corpo de Trizidela do Vale, capitão Machado, solicitando uma audiência com o prefeito Juran Carvalho, em que também se faria presente o coronel responsável pela instalação de unidades no interior.
Na devida audiência, o coronel teria levado ao conhecimento de Juran que o governador havia doado um kit de instalação para o sonhado Corpo de Bombeiros, contendo um caminhão, uma caminhonete, uma balsa e os militares para operar os serviços. Em apoio ao projeto, conforme a narrativa do empresário, o prefeito teria que fazer uma contrapartida com a doação do local, completar o contingente com mais homens, alimentação, energia e combustível. O apoio provisório do prefeito se estenderia durante período de aproximadamente um ano. De imediato, Juran teria negado o apoio, alegando que o município não tinha condições para arcar com as despesas, mas que iria procurar seu filho, deputado Ciro Neto, para que ele encontrasse uma solução junto ao governo, possivelmente a aquisição de recursos através de emenda parlamentar.
Depois da negativa do prefeito, o coronel responsável pela instalação da unidade, alertou o prefeito que vários municípios estavam 'brigando' por essa oportunidade de instalar uma unidade do Corpo de Bombeiros e que Presidente Dutra tinha sido privilegiada pelo governador. Zezinho da Construtorres disse que ainda interviu junto a Juran sobre a importância da unidade, mas ele teria sido irredutível. 
Antes de encerrar seu diálogo com seus interlocutores, De maneira educada, o empresário foi enfático ao afirmar que Presidente Dutra possivelmente irá perder a implantação de uma unidade do Corpo de Bombeiros na cidade.
Não emitir opinião sobre o assunto, que é de cunho público, é não querer o bem comum e se omitir como cidadão, negando o direito que cabe a todos, que é o de ser assistido pelo Estado diante de todas as circunstâncias, principalmente as mais inerentes á vida, o bem mais precioso. O prefeito, com certeza, irá rever seu ponto de vista e voltará a debater o assunto, reafirmando seu compromisso de fazer o melhor pelos munícipes, entendendo que atender os apelos do povo é um dever elementar de servir do ente público, mesmo quando os ventos não são tão favoráveis, podendo  provocar, como outrora, sérias labaredas no seio da população...

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