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domingo, 10 de maio de 2020

Flávio Dino rebate Bolsonaro: “Deveria fazer algo útil e não passear de jet ski”


O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), rebateu, neste domingo (10/05), acusações virtuais disparados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre as medidas protetivas determinadas no estado.
Pelo Twitter, Bolsonaro havia comparado o chamado lockdown – confinamento em português – instituído em cidades como São Luís (MA) ao caos social vivido pela Venezuela. “O chefe de família deve ficar em casa passando fome com a sua família. Milhões já sabem como é viver na Venezuela”, escreveu o capitão do Exército reformado.
As imagens trazem um policial militar, com a bandeira do Maranhão estampada na farda, em um procedimento de revista dentro de um ônibus. O agente de segurança pergunta se os passageiros estão se deslocando por motivo de “atividade essencial” —ou seja, dentro das exceções previstas pelo decreto que enrijeceu a quarentena no estado em decorrência da pandemia do coronavírus. O material mostra ainda o PM pedindo às pessoas sem documento e/ou “declaração de que vai trabalhar” que desçam do coletivo. Não é possível identificar a autoria do vídeo, tampouco se ele foi realmente registrado no sistema de transporte público maranhense.
Dino também usou a mesma rede social para contra-atacar. Em sua conta no micro-blog, o governador maranhense diz que Bolsonaro tenta “sabotar” as medidas sanitárias.
Bolsonaro inicia o domingo me agredindo e tentando sabotar medidas sanitárias determinadas pelo Judiciário e executadas pelo Governo. E finge estar preocupado com o desemprego. Deveria então fazer algo de útil e não ficar passeando de jet ski para “comemorar” 10.000 mortos”, escreveu o governador.
Se Bolsonaro morasse em São Luís, não teria como se deslocar para apoiar coronavírus, passear de jet ski e fazer números de “humor”. Por isso ele se preocupou com a restrição a atividades não essenciais. Afinal, o seu atual cotidiano nada tem de essencial para a nossa Nação“, completou Flávio Dino.
Veja a publicação:
Bolsonaro inicia o domingo me agredindo e tentando sabotar medidas sanitárias determinadas pelo Judiciário e executadas pelo Governo. E finge estar preocupado com o desemprego. Deveria então fazer algo de útil e não ficar passeando de jet ski para “comemorar” 10.000 mortos.
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Se Bolsonaro morasse em São Luís, não teria como se deslocar para apoiar coronavírus, passear de jet ski e fazer números de “humor”. Por isso ele se preocupou com a restrição a atividades não essenciais. Afinal, o seu atual cotidiano nada tem de essencial para a nossa Nação
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O governador do Maranhão se referia ao passeio do presidente de ontem à tarde no Lago Paranoá revelado pelo Metrópoles. Neste mesmo dia, o Brasil bateu a marca de 10 mil mortes em razão do coronavírus. Com Metrópoles e UOL

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