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segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Votos de Janones migraram para Lula; efeito da queda dos combustíveis se esgotou

 Avaliação do governo Bolsonaro interrompeu sua trajetória de melhora e estabilizou-se em 33% de ótimo/bom, 21% de regular e 44% de ruim/péssimo

Votos de Janones migraram para Lula; efeito da queda dos combustíveis se esgotou
Reprodu

O crescimento de Lula, verificado na pesquisa FSB/BTG, é resultado da desistência de André Janones, que passou a integrar a campanha do petista. O deputado federal tinha até então 2% das intenções de voto. Também teriam migrado de posição “alguns eleitores indecisos ou que falavam em anular seus votos”, diz o relatório da pesquisa.

Como mostramos há pouco, o ex-presidente cresceu 4 pontos percentuais na última semana e voltou ao patamar de 45%, enquanto Jair Bolsonaro ficou estacionado nos 34%. “Com isso, a diferença entre os dois, hoje, está em 11 pontos percentuais. Na simulação de 2º turno, Lula foi a 53%, enquanto Bolsonaro oscilou de 39% para 38%.

Segundo a FSB, a pesquisa indica que, em princípio, o efeito positivo da redução no preços dos combustíveis se realizou: “O percentual dos que perceberam a baixa do valor nas bombas ficou estável em quase 2/3 do eleitorado (64%). E também não cresceu a fatia do eleitorado que enxerga no governo federal a paternidade da redução.”

E apesar da melhora do quadro inflacionário, apenas 21% dos entrevistados manifestaram melhora em sua situação financeira nos últimos 30 dias. Outros 44% disseram que permaneceu igual e 34% afirmaram que ela piorou. “Ou seja, uma fatia importante do eleitorado ainda não sentiu efeitos positivos no próprio bolso.”As informações são do Antagonista.

“A avaliação do governo Bolsonaro interrompeu sua trajetória de melhora e estabilizou-se em 33% de ótimo/bom, 21% de regular e 44% de ruim/péssimo. A taxa de aprovação do jeito de governar do presidente também não voltou a melhorar.”

Marcelo Tokarski, sócio-diretor do Instituto FSB Pesquisa, avalia que para voltar a crescer na corrida eleitoral, Bolsonaro “precisará convencer os 21% que consideram sua gestão regular”

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