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quarta-feira, 26 de outubro de 2022

PL DE JOSIMAR QUER APROXIMAÇÃO COM GOVERNO BRANDÃO; PDT CONTINUA SEM RUMO

 

  •  Jorge Vieira

Na entrevista que concedeu ao jornal Folha de São Paulo, o governador Carlos Brandão (PSB) afirmou que já recebeu recado do presidente estadual do PL, deputado federal Josimar de Maranhãozinho de que os quatro deputados estaduais eleitos pelo partido não pretendem fazer oposição e deixou claro que seu governo está de portas abertas, porém, o chefe do Executivo não citou se pretende uma reaproximação com PDT e Republicanos, os dois partidos que saíram da aliança formada em 2014 e mantida em 2018 e junto com o PL formaram a base de sustentação do candidato derrotado ao governo do estado, Weverton Rocha.

Até o momento, o senador do PDT não fez qualquer declaração sobre o futuro, se pretende continuar na oposição ou se reaproximar do grupo que lhe permitiu chegar ao Senado em 2018 após o fiasco da candidatura ao governo; ficou atrás do desconhecido ex-prefeito do minúsculo município de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (PSC), o bolsonarista que ajudou a levar sua pretensão de ser governador para o espaço. Não foi atoa que se lançou na aventura montado num foguete, provavelmente já prevendo a longa viagem.

Os quatro parlamentares estaduais eleitos pelo PDT, Osmar Filho, Dra. Viviane, Glalbert Cutrim e Claudia Coutinho ainda não se manifestaram sobre que comportamento terão em relação a gestão estadual, pois o presidente do partido até hoje não parabenizou Brandão pela vitória, simplesmente se recolheu após ser rejeitado nas urnas. E na entrevista Brandão deixa claro que seu grupo permaneceu intacto e que apenas o PDT e o Republicanos saíram.

“Nessa última eleição a gente construiu uma grande base. Saíram só PDT e Republicanos. O União Brasil ficou neutro. O PL fez um acordo com o Weverton Rocha candidato a governador derrotado], mas não quer ser oposição. Já mandaram recado que na Assembleia vão marchar junto. O pessoal aqui é muito governo, não quer ficar contra. O deputado contra o governo não consegue levar uma ponte, um poço artesiano, apesar de ter emenda impositiva. Eles querem indicar cargos nas diretorias dos hospitais, participar de órgãos do governo no município. A questão do partido é mais para disputar a eleição, não tem essa ideologia, se é esquerda, direita. A sigla não pesa muito, não”, disse.

O senador do PDT, que rompeu como grupo liderado pelo senador eleito Flávio Dino e pelo governador Carlos Brandão, ainda não deu qualquer indicativo de que pretenda se reagrupar, mas nos bastidores da política local são forte os comentários de que o ex-candidato que pensava ter sido eleito senador em 2018 com votos que eram seus estaria chegando à conclusão que sua liderança era fake

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