sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Viúva Negra é sentenciada a 13 anos de prisão por assassinar ex-namorado em ato sexual


Por
Kanitar Oberst
Vânia Basílio Rocha, 19 anos, ex-vendedora foi condenada nesta quinta-feira, 15 de setembro, por júri popular a 13 anos de prisão em regime fechado, pelo assassinato do design gráfico Marcos Catânio Porto, 26 anos, conhecido como TIM, no dia 30 de dezembro de 2015.
A sentença foi lida às 14h25 pela juíza Liliane Pegoraro após os jurados votarem pela culpa de Vânia na morte de Marcos Porto. De acordo com a sentença Vânia não tem o direito de recorrer em liberdade.

Ela foi condenada por assassinato qualificado com meio cruel e sem chance de defesa da vítima. 
De acordo com Vânia, em depoimento durante o julgamento, ela tinha o costume de andar sempre com um canivete na bolsa, porém na manhã daquele 30 de dezembro, ela não o encontrou, “Eu não encontrei o meu canivete, e como tinha o costume de sempre andar com ele na bolsa, resolvi pegar uma faca e colocar na bolsa”, explicou a ré diante dos jurados formado por 5 mulheres e 2 homens.
Vânia ainda disse que foi até a casa de Tim para se despedir, pois iria viajar e não tinha a intenção de matá-lo, “... cheguei na casa dele, e ele estava preparando o almoço, então dado momento eu fui para o quarto com ele, e tiramos a roupa, e ele pediu para aumentar o som, e quando fui fazer isso, vi uma calcinha no quarto e ai comecei a dar golpes com a faca nele”, relatou a ré.
Ela desferiu 16 facadas em Tim quando os dois estavam em ato sexual. O crime chocou a cidade de Vilhena no final do ano passado. 

Últimas palavras
No velório de TIM, no dia 31 de dezembro, Mauricio Jacob, amigo da vítima, contou que estava na residência e relembrou o momento do crime. "Ele morreu nos meus braços. 'Ela é louca' foram as últimas palavras dele. Perdi um irmão", lamentou. Mauricio lembrou que após chegar na residência, Vânia foi para o quarto com Marcos.
Depois de algum tempo, Mauricio e o irmão da vítima, Alberto Catânio, ouviram gritos de socorro. "Arrombamos a janela, pois a porta estava fechada. Quando entramos, ele segurava o braço dela com a faca. Arranquei a faca da mão dela e joguei longe. Ela sumiu e o Tim foi caindo para trás, falando que ela era louca", lembra Mauricio, emocionado.

Após o crime, Vânia se escondeu no banheiro, onde ficou até a chegada da Polícia Militar. 

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